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Twitter tem uma enorme pedra no seu sapato: as fake news

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Em um passado não muito distante, o Twitter era a rede social mais bem vista pelos internautas. Ainda é, em partes. Muitos entendem que o Twitter é muito melhor que o Facebook, e eu concordo com isso.

Por outro lado, muita gente hoje está simplesmente odiando o Twitter, onde qualquer tema proposto nessa rede social pode virar uma discussão generalizada, indo de broncas a insultos em poucas palavras, passando por memes e várias manifestações estúpidas, que dividem as pessoas de forma definitiva em muitos casos.

Isso não quer dizer que o Twitter não conte com conteúdos interessantes, discussões enriquecedoras e histórias edificantes. Porém, esses conteúdos são mais difíceis de serem encontrados no meio de tanto lixo. E a maioria dos usuários agradeceria (e muito) se a rede social melhorasse nesse sentido.

Pois bem, o Twitter está testando um novo sistema de moderação, onde os próprios usuários vão identificar as fake news e demais conteúdos enganosos. Assim, as mensagens não seriam eliminadas, mas seriam marcadas com uma cor intensa, facilitando uma identificação mais rápida.

 

 

 

Os próprios usuários do Twitter como moderadores: isso vai funcionar?

 

Por enquanto, o recurso está em fase muito inicial de testes, e não sabemos quando e como ela seria aplicada. Porém… será que dá para confiar nos critérios da massa composta pela aprendeação igonorante?

Em tempos onde a polarização das posturas parece ter vencido a batalha contra o bom senso (com o Twitter se transformando em um grande campo de batalha), podemos confiar na imparcialidade de um coletivo que, até agora, decidiu ignorar tal virtude?

A única forma do sistema funcionar é se os usuários marcam uma mensagem como fake news, e a mesma mensagem passar depois por um time de avaliação e verificação do Twitter, que vai analisar o conteúdo e, em caso de procedência, aplicar a cor em destaque na marcação. Algo parecido com o que já acontece hoje com as mensagens denunciadas.

O problema é que fica mais complicado (em muitos dos casos) detectar uma fake news do que comprovar se uma mensagem contém insultos, ameaças ou outras violações da política de privacidade. E não dá para saber se o Twitter é capaz de formar um time com elementos necessários para o procedimento funcionar. Outra opção seria contar com o apoio de agentes externos (meios de comunicação, consultorias, etc), algo que pode ser ainda mais complexo, com outros problemas externos e alheios à vontade do Twitter podem atrapalhar o seu funcionamento.

Particularmente, eu não sei se esta é a solução. Por enquanto, eu continuo utilizando o Twitter e optando por ele no lugar do Facebook. Sei que a plataforma pode melhorar a imagem e a qualidade do seu conteúdo, mas a solução parece ser mais complexa do que parece.

 

 

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@oEduardoMoreira