Apple… eu almadiçõo o seu primogênito!
Eu estou adorando o fato de poder produzir vídeos para o YouTube em um formato que me deixa plenamente satisfeito. Realizei essas mudanças no pacote gráfico do canal justamente para oferecer para a minha audiência a informação de qualidade que eu e você merecemos. E se você ainda não viu os detalhes dessa mudança, eu convido que você veja o vídeo que preparei especificamente sobre esse assunto.
A única coisa que realmente está me irritando neste processo criativo é a política da Apple em restringir o uso de suas imagens para ilustrar matérias em blogs ou vídeos para a internet.
E essa é uma decisão que é bem imbecil, na minha modesta opinião. Para dizer o mínimo.
Eu preciso tomar cuidado com os conteúdos protegidos por direitos autorais
Antes que você pense que estou reclamando para ter o direito de violar direitos autorais de terceiros, vou esclarecer o assunto de forma bem simples.
Eu não estou monetizando os meus vídeos no YouTube. Reconheço que não tenho audiência boa o suficiente para esse tipo de monetização no momento, mas acredito que o trabalho duro e esse novo formato de vídeos pode entregar resultados positivos a médio e longo prazos.
O que realmente me motiva a publicar vídeos no YouTube neste primeiro momento é a possibilidade de converter essa audiência dos vídeos em público para os meus sites. Além de um melhor posicionamento nos resultados de busca no Google, converter os vídeos em tráfego indireto para as plataformas que estão sob o meu controle.
Por outro lado, eu preciso jogar com as regras do jogo. Existe uma política do YouTube que permite aos detentores dos conteúdos reivindicar os direitos das imagens que produziu. Em alguns casos, esse proprietário pode gerar receita a partir do seu vídeo, o que não é algo tão ruim assim, pois pelo menos não bloqueia o vídeo em todo o planeta e permite que aquele produtor de conteúdo compartilhe o vídeo com sua audiência e, dessa forma, manter a chance da audiência acompanhar um segundo ou terceiro vídeo daquele canal.
Então… eu penso dessa forma. Mas Tim Cook não pensa como eu, infelizmente. E aí toma decisões estúpidas para ferrar com quem não concorda com ele.
Fica difícil falar da Apple desse jeito…
Um dos vídeos que preparei recentemente para o meu canal no YouTube fala sobre três pontos onde a Apple surpreendeu a todos em 2022. E para esse vídeo, eu procurei utilizar imagens de campanhas e apresentações dos produtos da empresa. Conteúdos que, em teoria, estão disponíveis de graça, para todo mundo.
Porém, quando eu decido utilizar partes desses vídeos para ilustrar o conteúdo do roteiro, o sistema de identificação de direitos autorais do YouTube flagrou AUTOMATICAMENTE que utilizei alguns vídeos de propagandas ou apresentações da Apple, mais especificamente sobre a apresentação dos novos modelos da família iPhone 14, do Apple Watch Series 8 e do iPad de décima geração.
Enquanto eu montava o vídeo, já imaginava que a Apple iria vetar aquele conteúdo. Só não achava que o vídeo seria bloqueado DURANTE O SEU UPLOAD PARA O CANAL. Na verdade, eu já sabia que esse sistema existia, mas não que no caso da Apple ele atuaria de forma imediata.
Tudo bem, eu aceito isso.
O que deixa tudo ainda mais incompreensível é que eu utilizei vídeos que estavam publicados em outros canais que não são da Apple. Vídeos que, em teoria, também foram retirados de forma direta do canal da gigante de Cupertino no YouTube. E não existe qualquer tipo de restrição para eles.
O que aconteceu aqui? Quais são os critérios, YouTube? Só pode exibir seus vídeos quem paga de forma direta, dona Apple?
Eu realmente gostaria de saber. Até mesmo para não cair neste erro novamente.
Posso até falar sobre a Apple, mas sem mostrar os produtos
Essa restrição que a Apple impõe aos seus conteúdos no YouTube é estúpida e imbecil.
Afinal de contas, a Apple está recebendo divulgação de graça de centenas de produtores de conteúdo independentes, que empregam o seu tempo e seus recursos para falar sobre tecnologia para um público que é apaixonado o suficiente para investir dinheiro nesses produtos.
E quando uma empresa atrapalha esses mesmos produtores independentes nessa divulgação, é natural que se pare de falar dessa marca ou de seus produtos.
Pelo menos por enquanto, o veto da Apple só afeta o YouTube de forma mais sensível. Por isso, vai ser difícil falar sobre os produtos da empresa nos vídeos dos meus canais. Nos blogs, ainda é possível compartilhar uma foto promocional de um produto sem ser perseguido pelos advogados do Tim Cook, mas não será surpresa se eu receber daqui a alguns meses algumas notificações extrajudiciais por causa das imagens que compartilho nas publicações em texto.
Ou seja… tá tenso, Apple. Tá foda, Apple!
Tim Cook está agindo como um cara bem escroto. E isso porque eu acredito que ele é mesmo um cara bem legal quando não está nos escritórios da Apple.