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Windows Ugly Sweater: Clippy Edition, o suéter natalino feio da Microsoft está de volta

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A Microsoft recuperou uma divertida e, ao mesmo tempo, medonha tradição de alguns anos, e apresentou ao mundo a sua nova linha de roupas natalinas inspiradas no Windows que são propositalmente feias.

Todo mundo já entendeu o que acontece aqui. A Microsoft só lança essas blusas de inverno para que pessoas como eu, que procuram o mínimo de bom senso estético para se vestir e ficam pessoalmente ofendidas com essa aberração apresentada todos os anos, acabem na frente do computador escrevendo palavras pouco elogiosas sobre essas roupas horríveis.

Porém, a Microsoft se superou em 2022, já que conseguiu ser ainda pior que nos anos anteriores ao ressuscitar um personagem do passado informático que foi zoado por muita gente: o Clippy.

 

Apresentando o Windows Ugly Sweater: Clippy Edition

Essa é uma tradição norte-americana, já que o nosso Natal é em pleno verão.

Por lá, as pessoas costumam usar blusas de inverno com temáticas natalinas, e os humanos mais divertidos entendem que quanto mais feia e chamativa for essa peça de roupa, melhor. A única regra é que a roupa precisa ter motivos natalinos.

Já a Microsoft tem a sua tradição: entregar a cada ano a blusa natalina inspirada no Windows mais feia e cafona possível. Softwares como o Paint e o Campo Minado já serviram de inspiração para a cafonice da moda natalina da gigante de Redmond.

Dessa vez, o assistente Clippy, muito conhecido na época do Microsoft Office, foi o escolhido como inspiração para o Windows Ugly Sweater: Clippy Edition.

 

Clippy, o avô dos assistentes virtuais

Antes que Alexa, Siri ou Google Assistente dessem as caras determinando o que seria um assistente virtual nos tempos modernos, o Clippy veio ao mundo para estabelecer as bases iniciais desse conceito de interação informática.

O Clippy deu as caras pela primeira vez no Office 97, e permaneceu em nossas vidas até o Office 2003. Infelizmente, ele não foi bem quisto pelos usuários, pois (sendo bem sincero) mais atrapalhava do que ajudava, se intrometendo nos momentos mais importantes da produtividade do usuário.

Esse assistente do Office aparecia em qualquer programa do pacote de escritório da Microsoft na aparência de um clipe de papel, em um design bem básico. O que realmente irritava no seu comportamento é que ele aparecia a cada cinco minutos, ocupando pelo menos metade da tela.

Sem falar que o usuário não conseguia desativar o recurso de forma competente. E todas as vezes que o Clippy se manifestava, o sistema sentia isso: era um recurso lento e que consumia boa parte dos recursos do Windows.

E a Microsoft torturava ainda mais os usuários, já que a cada atualização o Clippy voltava a funcionar no sistema, mesmo com a desativação manual por parte do usuário.

Diante de tantas reclamações, a Microsoft não teve outra alternativa: matou o Clippy sem dó nem piedade pouco mais de cinco anos depois do seu nascimento. Esse sofrimento foi substituído pelo Cortana (que também não serviu de muita coisa em nossas vidas).

De qualquer forma, ele foi o pioneiro em um conceito que alcançaria a maturidade alguns anos depois.

Agora, vemos que o Clippy simplesmente se recusa a desaparecer de nossas mentes, e queima as nossas retinas nesse horroroso Windows Ugly Sweater: Clippy Edition.

Se a nostalgia do Clippy invadiu o seu coração masoquista, é possível adquirir o Windows Ugly Sweater: Clippy Edition por um preço sugerido de 73,95 euros. E eu não tenho dúvidas que esse produto vai esgotar na loja oficial da Microsoft.

Porque boa parte dos usuários do Windows gostam da nostalgia mórbida combinada com masoquismo. Isso que dá não resolver traumas da infância. O resultado é gastar dinheiro nessas bobages.

Se bem que… mil vezes comprar o Windows Ugly Sweater: Clippy Edition do que gastar meu dinheiro com psicólogo…


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@oEduardoMoreira