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As ações da Apple durante o Mês da História Negra

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Vidas negras importam. Você, que não é negro, tente se lembrar disso. Todos os dias.

E a cultura negra importa também. Nos Estados Unidos, a cada mês de fevereiro, é celebrado o Mês da História Negra no país. É o equivalente ao Dia da Consciência Negra, mas dura um mês e não tem gente imbecil publicando vídeos com a fala do Morgan Freeman retirada de contexto.

Antes de mostrar o que a Apple tem a ver com isso, quero falar de forma breve sobre o contexto histórico desse evento.

 

 

 

Por que o Mês da História Negra existe nos Estados Unidos?

 

 

Por mais de 200 anos, os afro-americanos foram escravizados nos Estados Unidos, passando pelos mais diversos tipos de agressões e humilhações. Então, Araham Lincoln decidiu emancipar os negros durante a Guerra de Secessão (também conhecida como Guerra Civil) entre o norte e o sul do país.

O conflito basicamente aconteceu porque os donos dos escravos não queriam o fim da escravatura por temerem o impacto econômico que eles teriam diante da necessidade em contratar empregados para diversas atividades. Igual ao que aconteceu com a Revolução Farroupilha no sul do Brasil (algo que, particularmente, eu odeio com todas as minhas forças), mas isso é assunto para outro artigo.

A escravidão dos negros nos Estados Unidos acabou, mas o preconceito e a discriminação perdura até hoje na nação. E aqui no Brasil também.

Por isso, o Mês da História Negra tem como objetivo despertar a consciência em todo o coletivo norte-americano sobre os sofrimentos e as conquistas da comunidade afro-americana, no esforço de, dessa forma, a sociedade como um todo consiga evoluir ao rever conceitos sobre esses temas.

O mês de fevereiro foi escolhido por ser este o mês de nascimento de Abraham Lincoln (12 de fevereiro) e do ativista afro-americano mais relevante daquela época, Frederick Douglass (14 de fevereiro).

 

 

 

Como a Apple contribui para o Mês da História Negra?

 

 

A Apple sempre impulsionou o Mês da História Negra dentro de suas plataformas como parte de sua política de promoção da diversidade. Mas depois de um 2020 com diversos protestos pelo fim do racismo sistêmico liderados pelo movimento Black Lives Matter (principalmente depois da morte de George Floyd), este mês de fevereiro de 2021 ganhou uma relevância ainda maior.

Na App Store, empresários, desenvolvedores e diversas celebridades afro-americanas vão receber um destaque maior, assim como artistas, momentos e movimentos que expandem a música receberão maior visibilidade no Apple Music.

Você verá mais obras de influenciadores afro-americanos, além de conhecer endereços de restaurantes locais comandados por chefs dentro dessa comunidade no Apple Mapas. No Apple TV, produções como Essential: Stories That Honor Black Families, e The Oprah Conversation receberão indicações para visualização da audiência.

O Apple News terá um foco maior na cobertura jornalística sobre os problemas raciais e sociais nos Estados Unidos, e o Apple Books vai oferecer livros e audio livros de autores afro-americanos, além da indicações de novos escritores como Jordan Ifueko, Robert Jones Jr. e Brandon Taylor.

 

 

Por fim, a coleção Black Unity do Apple Watch estará disponível para os usuários, e as compras desses itens vão ajudar fundações como Black Liver Matter, Eurpean Network Against Racism e a NAACP Legal Defense and Education Fund.

Para obter maiores informações sobre todas as ações da Apple durante o Mês da História Negra, clique neste link.


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@oEduardoMoreira