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Inteligência Artificial vai revolucionar o sexo virtual com “robôs vivos”

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Os robôs sexuais impulsionados pelos avanços em inteligência artificial podem estar prestes a revolucionar a forma como experimentamos o sexo e as relações sentimentais. Mo Gawdat, ex-chefe da divisão secreta de pesquisa Google X, levanta essa possibilidade em uma entrevista recente.

Em uma conversa franca com o canal de YouTube Impact Theory apresentado por Tom Bilyeu, Gawdat discutiu como a tecnologia pode enganar o cérebro humano, fazendo-nos acreditar que os robôs sexuais estão “vivos”.

Ele afirmou que a simulação física do sexo, por meio de dispositivos como o Apple Vision Pro ou um capacete de realidade virtual Meta Quest 3, é bastante viável.

 

Seu marido pode ser aposentado em breve, minha senhora…

“Pense em todas as ilusões que não conseguimos desvendar atualmente”, expressou Gawdat, referindo-se à capacidade da tecnologia avançada de nos convencer de que estamos interagindo com seres vivos, mesmo que sejam robôs ou avatares gerados por IA.

Gawdat acrescentou: “Se podemos convencer você de que este robô sexual está vivo, ou que a experiência sexual em um capacete de realidade virtual ou realidade aumentada é real, então teremos alcançado nosso objetivo”. Suas palavras apontam para a possibilidade de uma nova dimensão nas interações humanas, onde o sexo e os relacionamentos virtuais podem se tornar mais vibrantes do que nunca.

Ou que o seu marido velho e barrigudo pode ser aposentado por um robô com aparência de 25 anos, mas com uma Inteligência Artificial que emula a idade mental dos 40 anos, o que seria uma combinação perfeita para algumas senhoras mais frustradas com os seus longos e cansativos casamentos.

Além disso, o ex-chefe do Google X levanta a hipótese intrigante das interfaces cérebro-computador, como o Neuralink, que poderiam revolucionar a ideia convencional de intimidade e sexualidade.

Gawdat sugere que, se todas as sensações de prazer e companhia são apenas sinais em nosso cérebro, então seria possível simulá-las artificialmente. Ele questiona se realmente importa se um avatar gerado por IA ou uma personalidade famosa simulada, como Keanu Reeves ou Rodrigo Hilbert, proporciona essas sensações de forma convincente.

Neste caso, a senhora não só pode substituir o seu marido, como pode colocar os chifres nele com a personalidade de uma celebridade, o que pode ser um bônus na hora de dar o troco por décadas de traição.

 

É claro que tem as questões éticas envolvidas…

E nem estou falando de infidelidade ou traição neste caso.

A evolução tecnológica nessa direção levanta questões éticas e sociais. O impacto dessas mudanças nas relações humanas e na própria natureza da intimidade é um terreno complexo a ser explorado. Gawdat alerta para a possibilidade de um “redesign significativo” da sociedade, onde os avatares virtuais podem se tornar companheiros comuns em aplicativos de encontros.

À medida que a inteligência artificial e a tecnologia avançam, a interação humana e a sexualidade podem estar prestes a se transformar em experiências virtuais e simuladas como nunca antes imaginado. Será que a sociedade se adaptará a essas mudanças em potencial? Como isso afetará nossa compreensão das conexões emocionais e da intimidade humana?

As possibilidades são enormes, mas tudo isso pode transformar a humanidade para sempre. Mas prometo fazer o que estiver ao meu alcance para não ser substituído por um amante robótico com a inteligência de alguma celebridade, ou de um estudante de medicina.


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@oEduardoMoreira