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O “teste da cerveja” de Steve Jobs para contratar os melhores profissionais

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Steve Jobs é considerado um dos gênios mais importantes do século XX, e uma personalidade muito importante do mundo da tecnologia. E essa genialidade transparecia no método que ele utilizava para contratar os melhores profissionais.

Até porque a contratação de um funcionário muito ruim pode custar muito dinheiro para qualquer empresa. Uma demissão de um incompetente pode custar para a empresa até nove meses de seu salário em prejuízos acumulados.

Dito isso, grandes executivos querem contar com grandes funcionários. E Steve Jobs foi, de forma indiscutível, um grande executivo. O que mutia gente não sabe é que ele adotou um método muito peculiar para descobrir quais são os melhores entre os melhores.

 

“Vem aqui… beba uma cerveja comigo…”

Palavras de Steve Jobs:

“Descobri que quando você junta jogadores A suficientes, quando você passa pelo incrível trabalho de encontrar esses jogadores A, eles realmente gostam de trabalhar uns com os outros. Porque eles nunca tiveram a chance de fazer isso antes.”

Muito bem… jogadores A são talentosos, mas eles precisam atuar em uma equipe vencedora para que os seus talentos acabem brilhando. Caso contrário, tudo fica muito chato e o time perde como um todo.

E Jobs até que usava um método muito bem humorado para determinar se vale a pena ou não contratar um determinado profissional:

“Quando decido contratar ou não, sempre me pergunto se tomaria uma cerveja com essa pessoa e se gosto da companhia dela.”

Eu conheço algumas pessoas que usam métodos semelhantes para tomar decisões importantes na vida. Eu mesmo já me perguntei se compraria o carro daquela pessoa para determinar se posso confiar ou não naquele perfil, e normalmente as decisões foram acertadas.

Testes e avaliações realizadas pelos departamentos de recursos humanos são sim importantes para determinar se um perfil profissional é adequado para a filosofia de trabalho de uma empresa. Porém, o que Jobs pretendia com esse exercício de pensamento é justamente tirar o candidato à vaga de emprego dessa zona de preparação de entrevista para avaliar o seu comportamento em um cenário mais casual ou cotidiano.

Jobs prossegue em sua teoria:

“Eles ensaiaram respostas. Eles têm uma certa personalidade. É como se eles estivessem no palco. Então eu gosto de tirá-los de sua zona de conforto e sair com eles fora da entrevista.”

E Steve Jobs aplicava essa teoria na prática. Tal e como outros gênios da história da humanidade fizeram no passado, ele convidava os candidatos à vaga para jantar ou os acompanhava em um passeio casual para fazer perguntas como “o que você fez no último verão?” ou “quando foi a última vez que você fez alguma coisa”.

E aqui, não havia respostas certas ou erradas. Tudo fazia parte da análise subjetiva de Jobs para saber se, basicamente, ele gostaria de trabalhar ou não com aquela pessoa.

 

Vindo de Steve Jobs, é até curioso

Chama a atenção ver Steve Jobs com um perfil mais casual e algum traço de personalidade empática ou de bom humor.

O Jobs que conhecemos sempre foi muito frio e analítico, sendo até duro em alguns tratamentos com funcionários. Bom, os futuros contratados não poderiam fazer ideia nas transformações que viriam do seu futuro chefe, e até por conta disso é que a estratégia do co-fundador da Apple poderia funcionar tão bem.

De qualquer forma, só quis trazer neste artigo mais uma curiosidade sobre uma personalidade do mundo da tecnologia que foi muito importante para todos nós. Um ser excêntrico, mas genial. Alguém que até hoje instiga o nosso interesse em procurar conhecer e entender seu comportamento e suas decisões.


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@oEduardoMoreira