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Fato: o iPhone venceu entre os jovens

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A Apple segue firme na liderança das vendas globais de smartphones. Os números não deixam margem para dúvidas: no primeiro semestre deste ano, o iPhone 14 Pro Max conquistou o título de “mais vendido” com 26,5 milhões de unidades comercializadas, de acordo com relatórios da Omdia.

E o domínio da Apple não se restringe apenas a estatísticas globais, pois ela está conquistando também o coração da geração mais jovem, tanto do ponto de vista estatístico quanto social.

Quem convive com os jovens sabe muito bem que o iPhone é mesmo o telefone mais utilizado dentro desse grupo. Mas quando olhamos para os números, alcançamos uma maior compreensão dessa dominância.

 

9 entre 10 jovens preferem o iPhone

Entre os jovens, a preferência pelo iPhone é inquestionável. De acordo com dados baseados em amostras da juventude americana, surpreendentes 87% dos adolescentes escolhem um iPhone em vez de um dispositivo Android.

Uma pesquisa com mais de 7.000 jovens revelou uma preferência esmagadora pelo iPhone, uma escolha que se tornou tão evidente que até mesmo aqui no Brasil o uso do Android virou motivo de piada entre os adolescentes.

Os jovens de hoje dedicam aproximadamente um terço do seu dia a dispositivos eletrônicos, e as redes sociais desempenham um papel central em suas vidas. Com base nos dados fornecidos pela Statista, 30,2% dos usuários do Instagram têm entre 18 e 24 anos, representando a faixa etária mais representativa em comparação com outros grupos. O mesmo padrão é visto no TikTok, onde cerca de 40% dos usuários têm entre 18 e 24 anos.

Consumir e criar conteúdo nas redes sociais se tornou uma parte intrínseca da rotina dos jovens, e como as duas plataformas se valem da experiência de uso e da qualidade das imagens registradas, o iPhone leva vantagem nesses dois aspectos.

 

Redes sociais jogando a favor do iPhone (e contra o Android)

É justamente nas redes sociais que o Android enfrenta os seus maiores problemas.

Para entender isso, basta usar as plataformas mais populares entre os jovens e observar como o Android ainda está atrás do iOS nesse aspecto.

Abra o aplicativo TikTok, clique no botão de adicionar conteúdo e acesse a seção de filtros. O primeiro filtro que aparece, com mais de 112.000 vídeos publicados, leva o nome de “Android Camera”. Ativar esse filtro resulta em uma imagem pixelada e em uma taxa de quadros por segundo lamentável.

Na verdade, o filtro é um meme, mas também uma representação fiel da realidade de usar o Android em redes sociais.

A deterioração da qualidade de conteúdo ao ser compartilhado a partir de dispositivos Android nas redes sociais não é um fenômeno novo, como evidenciado por experimentos realizados nos últimos anos. Os resultados na qualidade final de imagem no sistema operacional do Google são idênticos até hoje, ressaltando as limitações do Android nesse contexto.

E nenhum jovem suporta isso.

 

A popularidade do iPhone entre os jovens na prática

É impossível ignorar a presença esmagadora do iPhone entre os jovens.

Em eventos direcionados à juventude como shows e festivais, basta um olhar sobre o público para constatar o sucesso do iPhone entre eles.

Uma das razões fundamentais que impulsiona a adoção do iPhone é o preço. A Apple tem se esforçado para não ser vista como uma marca excessivamente cara junto a esse público, e mesmo com os modelos mais caros entregando preços elevados, os números podem ser equivalentes aos valores cobrados pelos seus concorrentes diretos no Android.

Sem falar que as versões base do iPhone ou até mesmo o iPhone SE contam com preços mais competitivos e acessíveis para os mais jovens. E em última análise, entre pegar um Android top de linha e um iPhone usado de gerações anteriores, os adolescentes tendem a adotar a segunda opção.

Mas o principal segredo do sucesso da Apple está no ciclo de vida mais longo do iPhone. Após cada lançamento, os modelos mais antigos permanecem atraentes, tanto no mercado de segunda mão quanto no mercado de dispositivos recondicionados.

Considerando o iPhone 12, por exemplo, que ainda tem quatro anos de atualizações pela frente, ele pode entrar em pé de igualdade no preço com os principais modelos de fabricantes como Xiaomi, Realme e Samsung.

Até mesmo o iPhone 11 continua sendo uma opção atraente nos dias de hoje, mesmo que esse modelo esteja próximo do fim do seu ciclo de vida. Seu desempenho ainda é superior à maioria dos concorrentes de sua faixa de preço, o que torna esse modelo uma escolha viável.

A preferência dos jovens pelo iPhone é multifacetada, e todos os fatores combinados resultam em uma relação custo-benefício tangível para esse público. É claro que não posso ignorar aqui o “efeito de manada”, onde o comportamento do coletivo acaba influenciando o individual. Por outro lado, a competência da Apple em ter nada menos que 75% de mercado dentro do segmento premium explica com certa facilidade essa preferência em um grupo etário que não é pequeno, e que será o grande grupo consumidor no futuro.

Dessa forma, o futuro do iPhone está muito bem pavimentado.


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@oEduardoMoreira