Depois do que testemunhamos no Super Bowl LVIII, todas as dúvidas foram aniquiladas ou destroçadas. Temos provas cabais que Patrick Mahomes é um extraterrestre. Um alienígena que, para a nossa felicidade, é um excepcional jogador de futebol americano.
O quarterback do Kansas City Chiefs não pode ser um ser humano normal. Ele passa bem longe de ser alguém comum, que ri, chora, bebe água, faz cocô e se alimenta de hamburguer com batata frita.
Eu simplesmente me recuso a aceitar que tudo o que Mahomes fez em seis anos como quarterback titular dos Chiefs seja a realização de mãos humanas. Pois o ser humano é imperfeito demais para compreender tamanha genialidade nos esportes.
Não acho um exagero chamar Mahomes de GOAT a partir de agora. E que fique claro: não é a quantidade de títulos que ele vai conquistar que vai definir essa posição na história da NFL.
Brady tem vários feitos igualmente espetaculares, com recordes expressivos e uma dominância inédita no futebol americano. Porém, Mahomes está redefinindo a posição de quarterback, reescrevendo os livros de história do esporte de forma surreal.
Vencer o Super Bowl LVIII com uma liderança implacável para derrotar o San Francisco 49ers com requintes de crueldade é algo típico de um alienígena que tem como plano principal dominar o planeta Terra e escravizar a humanidade.
Aos poucos, o alien Mahomes está alcançando esse objetivo. Ou vai me dizer que ele não colocou os demais quarterbacks da NFL de joelhos, completamente curvados diante do seu talento anormal.
Vai me dizer que metade dos fãs da NFL veneram sua visão de jogo, e a outra metade já ama odiar o cara, exatamente da mesma forma que muitos amaram odiar Tom Brady.
Quando os recordes históricos não sobrevivem aos feitos de um jogador que está reinventando a roda do tempo e mostrando ao mundo uma das mais dominantes performances entre todos os esportes, só podemos concluir que estamos diante de um claro candidato à GOAT.
E, se nada mudar (e se as contusões deixarem), o mundo da NFL terá como melhor da história um alienígena. E… eu não me incomodo com isso. Pelo contrário: estou me divertindo.
Se o Mahomes me provar o contrário um dia, eu escrevo outro artigo reconhecendo o erro. Mas enquanto isso não acontece, prefiro acreditar que estou diante de um extraterrestre que, de forma muito generosa, está compartilhando o seu talento conosco.
Com meros mortais que ainda estão tentando compreender o que ele está fazendo no futebol americano moderno.