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Eu troco de smartphone a cada dois anos, e ainda consigo rentabilizar em cima do telefone antigo

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Não está fácil para ninguém. Principalmente para quem quer ter um smartphone atualizado para chamar de seu.

Eu sei que é difícil para a maioria dos brasileiros ter um smartphone do ano todos os anos. E nem considero isso algo tão necessário assim, pois na grande maioria dos casos os novos modelos não acrescentam novidades que justificam a troca de telefone a cada 12 meses.

Porém, sempre tem aqueles que fazem questão de realizar a troca do smartphone a cada dois anos (pelo menos). E para essas pessoas existe um ponto de equilíbrio perfeito entre a troca para o dispositivo novo e a rentabilidade na venda do telefone antigo.

Vou explicar como isso pode funcionar para você.

 

Para mim, é um pouco mais fácil

Existem duas premissas que explicam a prática da troca de telefone a cada dois anos no meu caso. E eu sei que as regras que valem para mim não valem para todo mundo. Mesmo assim, alguém pode se inspirar no meu caso.

Eu uso o telefone para trabalhar: responder e-mails, entrar em contato com outros profissionais nas plataformas de mensagens instantâneas e redes sociais, aplicativos de organização de agenda, e principalmente no uso de câmera para fotografar os produtos com o máximo de qualidade.

Eu trabalho no setor de tecnologia, o que me obriga a ter um telefone top de linha para obter o máximo de desempenho para a minha produtividade diária.

Logo, no meu caso, um smartphone top de linha precisa trabalhar bem comigo por, pelo menos, dois anos. E pela natureza do dispositivo, ele tem tudo para funcionar bem por mais tempo.

Por isso, eu compro um dispositivo top de linha como telefone profissional e pessoal e, depois de dois anos, eu vendo esse dispositivo para comprar outro telefone top de linha do ano vigente.

No meu caso em particular, estou usando o Samsung Galaxy S21 Ultra como o meu telefone principal desde 2021. Ou seja, em 2023, muito provavelmente vou investir o meu dinheiro na compra do Samsung Galaxy S23 Ultra.

 

Que comece a operação renovação de telefone

Eu bem sei que o meu atual smartphone está valendo bem menos do que o que eu paguei em 2021. Se fosse um iPhone, seu preço de revenda seria bem maior, dependendo da saúde da bateria. Mas sei que isso faz parte das regras do jogo do mercado, e você também terá que aceitar essa condição na hora de revender o seu telefone.

Logo, vender o seu smartphone atual por um valor um pouco abaixo de 50% do preço que pagou por ele é algo razoavelmente justo.

Sobre o prazo de dois anos, ele é razoável para aquelas pessoas que entendem que podem saltar pelo menos uma geração de um smartphone top de linha para receber todas as novidades efetivas de um determinado produto.

Vamos olhar para o exemplo da Apple com o seu iPhone. Não dá para dizer que quem tem hoje um iPhone 13 possui grandes motivos para trocar esse modelo pelo iPhone 14. Já quem tem hoje um iPhone 12 pode ao menos começar a considerar a possibilidade de troca.

 

O Android perde muito valor em poucos meses

Por fim, é importante mencionar um grande inconveniente que faz parte exclusivamente do universo dos smartphones Android: a forte desvalorização com poucos meses de mercado.

A Samsung é especialista neste efeito colateral indigesto. A cada lançamento de smartphone no Brasil, a marca coloca os seus produtos a preços que estão completamente fora da realidade de mercado. E todo mundo sabe que os valores dos dispositivos recebem uma expressiva redução de preços poucos meses depois do lançamento.

Neste caso, além de entregar aos proprietários dos telefones com mais de dois anos de uso o desgosto de praticamente ver o seu investimento desaparecer rapidamente, a Samsung causa um desconforto naqueles que investiram logo de cara nos novos telefones, que perdem valor de mercado em um curto espaço de tempo.

Meu conselho aqui é que você espere que os preços dos telefones da Samsung e de outros fabricantes de smartphones Android recebam as já esperadas reduções de preço. Dessa forma, você não perde tanto dinheiro em comparação com os early adopters da marca.

No final das contas, os dois anos de espera para trocar de smartphone podem ser dois anos e mais alguns meses. Tudo isso em nome de uma melhor relação custo-benefício.


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@oEduardoMoreira