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James Gunn de saco cheio das participações especiais avulsas nos filmes de heróis

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James Gunn é um cara “8 ou 80”. Ou você ama o que ele faz, ou você odeia o que ele diz e suas decisões. E é isso o que está acontecendo na vida desse homem desde que ele foi para a DC.

Particularmente, acho o cara muito bom, mesmo torcendo o nariz para O Esquadrão Suicida. Eu sempre vou ter Os Guardiões da Galáxia em meu coração peludo.

Mas o “rei do nepotismo” tem uma opinião que vai dividir águas sobre o excesso de participações especiais nos filmes de heróis. Para Gunn, o “fan service” é um dos grandes problemas desse segmento do cinema neste momento.

 

As participações especiais gratuitas

Gunn entende que ficou comum ver filmes de super-heróis com personagens e participações especiais aparecendo de repente na tela. O recurso ficou gratuito e completamente descartável na opinião do diretor.

Ele usa como exemplo “As Marvels”, e eu tendo a concordar com ele. A presença de Tessa Thompson no filme sai do nada para lugar algum, e tem pouca relevância na trama central do filme.

O responsável pelo sucesso da franquia “Os Guardiões da Galáxia” também ressalta a necessidade de a Marvel abandonar a improvisação nos filmes, sugerindo que isso não está funcionando. Para ele, a “Casa das Ideias” precisa melhorar a abordagem dos seus filmes.

James Gunn tenta mostrar que vai fazer a lição de casa na prática. O diretor de “Superman: Legacy” reforça o seu posicionamento contra participações especiais desnecessárias informando que o elenco do seu primeiro filme no DCU terá, de forma majoritária, personagens com desenvolvimento próprio.

Gunn expressou descontentamento com a prática de inserir personagens rapidamente sem propósito na trama. Chegou a utilizar a expressão “pornô de cameos” para descrever a prática negativa de incluir tais participações especiais de forma desconexa na narrativa.

O diretor entende que os personagens que aparecem em um filme devem ter um motivo significativo na trama, e afirma que não se opõe às participações especiais, desde que tenham um propósito na história.

 

Virou carne de vaca

De fato, Gunn tem a sua dose de razão.

A Marvel Studios entendeu que só consegue agradar o público se fizer o “fan service”, colocando famosos avulsos ou astros que os fãs querem muito em um filme, sem qualquer tipo de contexto ou função prática na trama.

Aqui, fica mais ou menos claro que “a Casa das Ideias” está sem ideias. É uma crise criativa que a própria DC passou (e tenta sair dela com James Gunn), e que afeta metade de Hollywood nos últimos anos.

E tudo o que as pessoas querem ver no cinema são boas histórias, e não a Taylor Swift como uma das vilãs do novo filme do Deadpool com o Wolverine (e isso não é spoiler, mas sim um rumor).

Tá, James Gunn… falar mal da ex é fácil. Mas… responde aí: a quantas andam “Superman: Legacy”? Tá sobrando tempo para criticar os rivais?

Então… “Superman: Legacy” está na fase final de desenvolvimento de roteiro e começará a ser filmado em breve.


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@oEduardoMoreira