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Primeiras Impressões | Criminal Minds: Beyond Borders (CBS, 2016)

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Não… Gary Sinise não faz o mesmo personagem que fez em CSI: NY.

Temos aqui a segunda tentativa de um spinoff de Criminal Minds. A primeira (Criminal Minds: Supspect Behavior, 2011) não deu muito certo. Será que Criminal Minds: Beyond Borders pode vingar? Bom, não podemos dizer que a CBS não está tentando. E dessa vez, acredito que está tentando direito. Mesmo sem Anna Gunn, que quis pular fora do barco depois do projeto receber sinal verde por parte da CBS.

A série teve um backdoor pilot na última temporada de Criminal Minds, com o episódio de sugestivo nome “Beyond Borders”. O time de agentes é coordenado dessa vez por Jack Garret (Gary Sinise), amigo de longa data do Agente Especial David Rossi (Joe Mantegna). A divisão comandada por Jack é responsável pela unidade internacional do time de elite do FBI, que cuida dos casos envolvendo norte-americanos em território estrangeiro.

Sequestros, desaparecimentos, crimes hediondos, problemas em zona de conflito e qualquer outra situação que envolva a intervenção das agências de inteligência dos Estados Unidos, seja porque a polícia do país não tem competência ou recursos para seguir investigando o caso, ou porque não demostra muita boa vontade em fazer isso, por manter a “soberania” dos seus cidadãos.

Na prática, temos uma típica série da franquia Criminal Minds. O que torna Criminal Minds: Beyond Borders algo mais interessante para o grande público é que é uma série mais acessível. Me lembro que as poucas vezes que assisti a algum episódio de Criminal Minds, eu terminada com dores de cabeça, já que essa versão da série segue uma linha de investigação mais psicológica, tornando a mesma mais difícil de ser acompanhada (pelo menos por mim).

No caso de Beyond Borders, a linha investigativa é mais acessível, apesar de ainda manter a característica de tentar analisar o psicológico do criminoso combinado com as pistas que vão aparecendo ao longo da investigação. Porém, a impressão que dá é que os eventos dessa vez exigem um pouco mais de medidas práticas na tentativa de solucionar os problemas.

Não que os casos exijam uma maior urgência do que em Criminal Minds. Acho que, nesse aspecto, as séries são similares. Mas o fator ‘internacionalização’ da série já ajuda a tornar tudo algo mais dinâmico e interessante.

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Sobre a produção em si, pouco a se dizer além de observar que mantém o padrão de qualidade da série original. Tem algumas pitadas de humor que são bem vindas em séries desse tipo, mas na maior parte do tempo mantém o tom sério, uma vez que estamos lidando com assuntos nem sempre muito agradáveis.

Acredito que Criminal Minds: Beyond Borders pode ser considerada uma aposta segura. Tem tudo para agradar aos fãs da série original, e não deve ter dificuldades em obter uma renovação. A não ser que a CBS seja exigente demais com os números de audiência, algo que (na minha opinião) foi com Suspect Behavior.

Agora… já pensou quando Jack e o seu time vier resolver um caso no Brasil? Aí sim seu time terá um grande desafio pela frente! 😉


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@oEduardoMoreira